"Projectos perdidos" é assim que se chama o novo projecto da zebradoida .
Muito já foi dito sobre a explosão do Hard Rock na década de 80, de onde surgiram as grandes bandas que todos já conhecem e os seus álbuns que são ouvidos até aos dias de hoje. Mas, e as outras bandas, aquelas que lançaram um álbum, ficaram na maior expectativa, e no máximo, tiveram quinze minutos de fama? Pois bem, os próximos posts da categoria Hard Rock vão ser dedicados a estas bandas de segundo escalão, que lançaram óptimos trabalhos e caíram no esquecimento, tocando em locais tão pequenos que nem vale a pena mencionar.
THE THROBS
The Language Of Thieves And Vagabonds
Faço questão de começar pelos excelentes The Throbs, quarteto formado pelo canadense Ronnie Sweetheart na voz e os norte-americanos Danny Nordahl no contrabaixo, Johnny Thunders na guitarra e Roger Magri na precursão.
Tudo começou em 1988, num destes típicos bares nocturnos de New York, quando Sweetheart, recém-saído do Canadá, conhece o compositor Danny, que já tinha bons músicos também dispostos a começar algo, mas faltava um vocalista que se encaixasse de maneira satisfatória. Nos ensaios o enquadramento é excelente e surge The Throbs, com um som simples e muito contagiante, aquele rock n´roll dos anos setenta, cru como os velhos Aerosmith e Stones faziam no início das suas carreiras, mas bem mais pesado e com um leve cheiro psicadélico.
Tudo começou em 1988, num destes típicos bares nocturnos de New York, quando Sweetheart, recém-saído do Canadá, conhece o compositor Danny, que já tinha bons músicos também dispostos a começar algo, mas faltava um vocalista que se encaixasse de maneira satisfatória. Nos ensaios o enquadramento é excelente e surge The Throbs, com um som simples e muito contagiante, aquele rock n´roll dos anos setenta, cru como os velhos Aerosmith e Stones faziam no início das suas carreiras, mas bem mais pesado e com um leve cheiro psicadélico.
Fazem uma pequena digressão, tocando em tudo quanto é bar de New York e sem nenhuma demo, apenas na raça, acabam fechando contrato com a Geffen Records, que fica bastante impressionada com o que vê e ouve, tanto que adiciona Bob Ezrin, famoso produtor de Alice Cooper, para a produção do seu primeiro e único álbum, “The Language of Thieves and Vagabonds”, que saiu em 1991.
Cheio de ideias diferentes para cada faixa, apresentando músicas pesadas e variadas, onde o grande destaque vai mesmo para o tatuadíssimo Sweetheart, que com sua voz marcante, entre berros e excelentes melodias vocais consegue realmente chamar a atenção. Com músicas pesadas como “Underground”, “Come Down Sister”, “It's Not The End Of The World”, a bonita balada “Honey Child” e a viajante “Ocean Of Love”, a banda parte apresentando-se nos EUA, Europa e Japão. Mas, apesar de ter um álbum em mãos, tinham plateias que interagissem com sua música onde quer que tocassem, o que poderia ser promissor, cai no abismo, única e simplesmente pelo facto de todas as gravadoras da época começarem a focar as suas atenções no novo estilo do momento: o grunge.
Cheio de ideias diferentes para cada faixa, apresentando músicas pesadas e variadas, onde o grande destaque vai mesmo para o tatuadíssimo Sweetheart, que com sua voz marcante, entre berros e excelentes melodias vocais consegue realmente chamar a atenção. Com músicas pesadas como “Underground”, “Come Down Sister”, “It's Not The End Of The World”, a bonita balada “Honey Child” e a viajante “Ocean Of Love”, a banda parte apresentando-se nos EUA, Europa e Japão. Mas, apesar de ter um álbum em mãos, tinham plateias que interagissem com sua música onde quer que tocassem, o que poderia ser promissor, cai no abismo, única e simplesmente pelo facto de todas as gravadoras da época começarem a focar as suas atenções no novo estilo do momento: o grunge.
A capa de “The Language Of Thieves And Vagabonds” é uma reprodução de uma tela pintada em meados do séc. XIX por um paciente de um manicômio que havia esfaqueado seus pais, sendo uma pintura com tantos detalhes que realmente nunca chegou a ser concluída.
(capa do álbum)
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